Operações Integradas de Gestão de Paisagem da Serra da Gardunha aprovadas
As Operações Integradas de Gestão de Paisagem (OIGP) da Serra da Gardunha foram aprovadas, no dia 29 de novembro, em conferência procedimental realizada no Fundão.
A proposta foi aprovada pelas entidades presentes com parecer favorável condicionado, sendo que o investimento inicial proposto é de 4.669.258,60€ (ações de investimento), acrescido de uma remuneração anual máxima de 613.336,65€ para os apoios a 20 anos (num total de mais de 12 milhões de euros).
Da proposta da OIGP da Serra da Gardunha, as entidades deliberaram validar um conjunto de ações que abrangem 100% da área de intervenção, o que corresponde a 99,3% do montante de investimento proposto inicialmente. De acordo com a proposta apresentada, à responsabilidade da Entidade Gestora Gardunha 21 está uma área total de 4503 hectares, sendo previsto que o prazo de execução do projeto fique concluído dentro de dois anos, estipulado como limite para a execução e financiamento global do projeto. A execução do projeto será demonstrada ao longo do tempo, financiada pelos fundos comunitários e nacionais, nomeadamente o Fundo Ambiental.
Nesta conferência procedimental, presidida pela DGT – Direção-Geral do Território, além da Câmara Municipal do Fundão, fizeram-se representar as seguintes entidades: ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, CCDRC – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, APA – Agência Portuguesa do Ambiente, DGADR – Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, DRAP – Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, AGIF – Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais, ANEPC – Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e Fundo Ambiental.
Para Pedro Neto, Vereador da Câmara Municipal do Fundão, “salienta-se que esta aprovação é o culminar de um processo que teve início há sensivelmente dois anos e que configura uma resposta inovadora, estruturada e ambientalmente sustentável, com capacidade de implementar uma paisagem mais resiliente ao fogo, que melhora os serviços de ecossistemas e promove a revitalização destes territórios, com expressão ao nível da economia local e social e a adaptação às alterações climáticas”.