Em fevereiro, o Cineclube Gardunha irá contar com três filmes, com todas as sessões a decorrer n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, às 21h00.
No dia 4 de fevereiro, terça-feira, será projetado o filme “Tudo o que Imaginamos Como Luz”, de Payal Kapadia, uma cineasta indiana “de corpo inteiro, fiel e de uma sensibilidade rara, de um toque ao mesmo tempo mágico e realista”. Este filme é um conto “onde a luz é a matéria de tudo, dos sonhos às perdas irreparáveis. A cidade de Bombaim surge de rompante, omnívora e delicada, olhada por alguém de dentro”. “A amizade entre duas mulheres que clamam por afetos, se apoiam e tentam encontrar, reencontrar ou agarrar os seus amados, plana na fina luz e na fina sonoridade vindas das almas em causa e da grande alma de Payal Kapadia, que tudo ampara e tudo faz ver a uma nova e profunda luz”.
Na semana seguinte, também à terça-feira, dia 11 de fevereiro, será projetado o filme “O Brutalista”, realizado por Brady Corbet. Este filme comenta os tempos atuais através de uma história pessoal passada no pós Segunda Guerra Mundial. “László, um arquiteto judeu húngaro e sobrevivente do Holocausto, emigra para a Pensilvânia em 1947, sozinho, desesperado pela esposa. Depois de mais traições e humilhações cai nas graças de um magnata que o admira para além do razoável e lhe dá carta-branca para concretizar os seus sonhos e utopias. Mas ao contrário do esperado idílio merecido o que acontece são vários embates gigantescos de egos, de integridade, de mentiras e de denominações, tudo envolto em teias ambíguas e cruéis que remetem a Orson Welles e aos grandes melodramas da crueldade”. Este filme conta com a participação de Adrien Brody, Felicity Jones e Guy Pearce.
No dia 15 de fevereiro, sábado, será projetada a última obra de Pedro Almodóvar, “O Quarto ao Lado”, vencedor do leão de ouro do último Festival de Veneza. Esta película é o primeiro filme do cineasta espanhol realizado nos Estados Unidos, numa produção hispano-americana, com “uma narrativa que tateia a proximidade da morte, os reencontros, as velhas amizades e a celebração da vida”. Este filme conta com a participação de Julianne Morre e Tilda Swinton.
A entrada é gratuita e a reserva de lugar deverá ser feita através do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou do contacto telefónico 275 773 032 (custo de uma chamada para rede fixa nacional).
Imprimir
Estará patente, entre os dias 25 de janeiro e 22 de fevereiro de 2025, n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a instalação multissensorial “Repetir o Gesto, Repetir, Nunca Igual”, de Patrícia Gabriel.
Esta instalação constitui-se como uma homenagem ao vinho produzido na Cova da Beira e será inaugurada no dia 25 de janeiro, sábado, pelas 16h00.
“O vinho oferece, só por si, uma experiência multissensorial extraordinária. Os sons do processo da vinha ao copo, a rolha que sai da garrafa, o jorrar no copo, a cor, os aromas, o corpo e a textura ou a envolvência da prova dão-nos acesso a um leque de memórias que nos ligam à essência do vinho e que, em determinadas circunstâncias, alteram a nossa perceção de sabor. O copo pede-se fino e de cristal. De peso e forma adequados à riqueza do vinho que o vai ocupar. Se o significado do ritual é dado pelo vinho o significante é o copo, é este que lhe dá forma e o alberga, produzindo sonoridades e ressonâncias”.
Patrícia Gabriel nasceu em 1976, na Covilhã, e explora, nas suas criações, a influência dos sentidos e das memórias coletivas associadas ao ato de comer. “Acredita que o que comemos é um reflexo da nossa sociedade e a cozinha reúne todos os seus intervenientes”.
A instalação pode ser visitada de terça a sábado, entre as 14h00 e as 17h30, é destinada a maiores de 10 anos e custo de entrada é de 1,10€. Poderá fazer a reserva do seu bilhete através do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou do contacto telefónico 275 773 032 (custo de uma chamada para rede fixa nacional).
Imprimir