No âmbito do Natal Fundão 2025, estão abertas, até dia 21 de novembro de 2025, as inscrições para o concurso “Natal Ecológico – XVII Concurso de Árvores de Natal”, uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Fundão, com o apoio da Generg, da Resiestrela, da Aqualia, da Associação Comercial e Industrial do Concelho do Fundão, do Jornal do Fundão e da Rádio Cova da Beira.
O “Natal Ecológico” é um concurso de ideias para árvore de Natal dirigido a todos os Jardins de Infância, Escolas de 1º e 2º Ciclos e Secundário, ATL’s e instituições do concelho do Fundão.
Este concurso tem como principal objetivo sensibilizar a comunidade escolar e os cidadãos em geral para a preservação do ambiente e fomentar a tradição de Natal, incentivando a criatividade da comunidade escolar.
Todas as árvores serão expostas de 1 de dezembro de 2025 a 6 de janeiro de 2026. Os prémios a atribuir aos vencedores serão um computador portátil aos três primeiros classificados e um tablet a uma menção honrosa.
Para mais informações e inscrições deverá contactar através do contacto telefónico 966 772 750 (custo de uma chamada para a rede móvel nacional) ou do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..
Imprimir
No mês de novembro, o Cineclube Gardunha inaugura um ciclo especial que tem vindo a ser trabalhado, “Por todos os refúgios, como a Gardunha” – Ciclo Cinema e Ecologia, que irá estender-se a 2026 e que conta com programação e organização de Bruno Ramo, Marta Ramos e José Oliveira, com apoio à programação de Elaine Mclaughlin.
Ainda com os incêndios com a memória bem viva dos grandes incêndios que fustigaram a região, e num tempo em que a relação entre humanidade e natureza exige novos equilíbrios e pede mais gestos de cuidado, o ciclo “Por todos os refúgios, como a Gardunha” convida a olhar a terra através da lente da agroecologia.
“Aqui, o olhar do cinema invoca essa proximidade necessária ao enraizamento, à resistência e à persistência, ao amparo do refúgio que encontramos no que a terra nos oferece e de quem nela e dela vive”. Ao longo das sessões serão exploradas diferentes narrativas “que nos aproximam da realidade concreta da natureza: histórias de resistência, de regeneração, de interdependência e de cuidado”. Serão exibidos filmes “que demonstram que estas formas de entender e restabelecer o vínculo entre o lugar, a comunidade e a vida são, ao mesmo tempo, gestos políticos e poéticos”.
A maioria das sessões irão decorrer em aldeias do concelho do Fundão, territórios onde a relação com a terra se mantém viva e onde persistem modos de vida e saberes que resistem aos tempos modernos. “Levar o cinema a estes lugares é um ato de resistência e um gesto de reconhecimento e retribuição”.
O ciclo arranca no dia 8 de novembro de 2025, sábado, na Casa da Poesia Eugénio de Andrade, na Póvoa de Atalaia, às 18h00, com o documentário “Chamamento da Floresta: A Sabedoria Esquecida das Árvores”, de Jeffrey McKay. O filme acompanha a cientista Diana Beresford-Kroeger, que investiga a nossa profunda ligação biológica e espiritual com as florestas. As árvores fornecem alimento, produzem medicamentos e libertam o oxigénio que permite a vida. Este filme “faz soar o alarme, ao apelar a uma ação imediata à escala global, mas também propõe que cada um de nós faça a sua parte – simplesmente plantando árvores nos nossos quintais e bairros".
No dia 11 de novembro, terça-feira, às 21h30, na CooLabora, na Covilhã, será exibido “Agroecologia em Movimento”, de João Garrinhas. Um filme em jeito de manifesto que, acompanhando o que está a acontecer, de norte a sul do país, demonstra que é possível fazer agricultura de forma mais justa e ecológica. Um olhar sobre os movimentos AMAP – Associações para a Manutenção da Agricultura de Proximidade e CSA – Comunidades que Sustentam a Agricultura, que pretendem revolucionar a forma de fazer agricultura e a relação entre quem produz e quem compra, criando comunidades em torno do alimento.
A 22 de novembro, sábado, às 18h00, na Casa do Bombo, em Lavacolhos, será exibida a película “Águas do Pastaza”, de Inês Alves, que mergulha no rio Pastaza, em plena floresta Amazónica, na fronteira entre o Equador e o Peru, onde as crianças da etnia equatoriana Achuar vivem em profunda comunhão com a natureza. O seu quotidiano, passado entre as águas do rio e a copa das árvores, é marcado pela liberdade e por um forte sentido de cooperação. Desta forma, a realizadora mostra-nos “uma forma de viver a infância que hoje já quase desapareceu no mundo urbanizado e globalizado. Os miúdos vagueiam livres e valem-se da sua imaginação e uns dos outros sem a presença de adultos, o que lhes permite criar um forte sentido de comunidade, mas também de autonomia e profunda compreensão da natureza que os rodeia”.
A entrada para as sessões deste ciclo é feita mediante um donativo. No final de cada sessão haverá um momento de conversa entre o público e os guardiões – “pessoas convidadas que, de diferentes formas, se relacionam com o tema deste ciclo”.
Fora deste ciclo, será exibido n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no dia 4 de novembro, terça-feira, às 21h00, o filme “Springsteen: Deliver Me From Nowhere”, de Scott Cooper, que consiste “numa ficção com um fortíssimo lado documental que acompanha um período fundamental da vida e da carreira de Bruce Springsteen”. O ano é 1982 e, à porta do estrelato global, o jovem músico “recolhe-se numa luta entre os seus fantasmas pessoais e as expectativas comerciais”.
O mês de novembro também terá uma sessão do Cineclube Júnior, que terá lugar no dia 15 de novembro, sábado, às 15h00, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, com a exibição de “A Minha Vida de Courgette”, um filme de animação inspirado na obra do escritor francês Gilles Paris, “Autobiographie d’Une Courgette”, e realizado pelo suíço Clude Barras. “Um menino chamado Ícaro, mais conhecido pela sua alcunha de Courgette, vai para um orfanato depois da trágica morte da mãe. Com a ajuda do polícia Lourenço e dos seus amigos Camila e Simão, irá descobrir uma nova luz que o ajudará a esquecer as tragédias”.
Imprimir