Município do Fundão presente no Fórum Global sobre Refugiados
Realizou-se, entre os dias 13 e 15 de dezembro de 2023, em Genebra, na Suíça, o segundo Fórum Global sobre Refugiados, que uniu a comunidade internacional e foi encerrado com uma série de compromissos para melhorar a vida das pessoas refugiadas e dos países e comunidades que as acolhem.
O Fórum, coorganizado pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e pela Suíça e convocado pela Colômbia, França, Japão, Jordânia e Uganda, contou com a participação de mais de 4.200 participantes oriundos de 168 países, incluindo a delegação portuguesa, que contou com a presença da Secretaria de Estado da Igualdade e Migrações, da AIMA – Agência para a Integração, Migrações e Asilo e do Município do Fundão, o único município português convidado a estar presente.
Os participantes compartilharam exemplos de boas práticas e anunciaram contribuições e compromissos em áreas como a educação, o acesso ao mercado de trabalho, a construção da paz, as mudanças climáticas e o reassentamento.
O Município do Fundão, em parceria com a AIMA, mostrou o seu compromisso através da apresentação de um pacto autárquico para um acolhimento digno, iniciativa que tem por objetivo disseminar as boas práticas de acolhimento pelas autarquias portuguesas.
O Alto Comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, afirmou que “os participantes demonstraram liderança, visão e criatividade na busca de soluções para problemas muito complexos” e “assumiram, acima de tudo, o compromisso de continuar a trabalhar juntos para melhorar a vida de milhões de refugiados em todo o mundo”.
Avanços importantes foram acordados para impulsionar as economias e as comunidades por meio de investimentos nas áreas ligadas ao acolhimento de refugiados, nomeadamente no que respeita ao emprego, formação, serviços jurídicos, produtos financeiros adequados e conectividade, mas também em áreas que interligam a ação climática e as pessoas deslocadas.
Entre as iniciativas inovadoras, destacou-se a promessa de envolver governos, a ONU, o setor privado e a sociedade civil na proteção digital dos refugiados, ajudando a combater e a evitar o impacto prejudicial do discurso de ódio e da desinformação.