
Cineclube Gardunha com vários filmes portugueses no mês de junho
Em junho, o Cineclube Gardunha volta “a um cinema eminentemente contemplativo”, “mas nem por isso menos emocionante”, com sessões que irão ter lugar n’A Moagem e na freguesia dos Enxames.
No dia 3 de junho, terça-feira, às 21h00, n’A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, será exibida a obra “Imagem de uma Mãe”, de Hiroshi Shimizu, no âmbito da quarta edição do ciclo Mestres Japoneses Desconhecidos. “A relação entre pais e filhos é, como sempre no seu cinema, o centro. Depois, o luto, a perda, a dor. E a passagem inexorável do tempo, e a beleza lancinante”.
A 17 de junho, também n’A Moagem, às 21h00, haverá uma sessão dupla. Primeiro será exibida a curta-metragem “Gardunha”, realizada neste território e que concretiza a entrada na rúbrica Cine Gardunha Acolhe. Ana Vilela da Costa oferece-nos “um conto fantástico, insondável e de um mistério candente, em paisagens nossas conhecidas, que vão desde as Minas da Panasqueira à serra da Gardunha, convocando temas que fazem parte desta mitologia”. A realizadora apresentará a sessão e conversará com o público no final.
De seguida, será exibido o filme “Hanami”, de Denise Fernandes, considerado “um dos grandes filmes de produção portuguesa do ano. Estreado e premiado na última edição do Festival Internacional de Cinema de Locarno, é “um conto carregado de realismo mágico, de sonhos e visões febris, nas paisagens vulcânicas da Ilha do Fogo, em Cabo Verde”.
No dia 28 de junho, sábado, às 21h00, será exibido o filme “O Delfim”, adaptado por Fernando Lopes do romance de José Cardoso Pires. Inserido na rúbrica Re-descobertas do Cinema Português esta sessão terá lugar na freguesia dos Enxames. Um filme que conta com Alexandra Lencastre e Rogério Samora e que segundo o realizador “é sobretudo um prodigioso pretexto cinematográfico para entender paixões e emoções, misérias e grandezas de um Portugal agonizante, em plena guerra colonial e com o seu ditador (Salazar) a morrer lentamente, como o país”.